Criação de vagas com carteira desacelera, e país gera 180 mil postos
RENAN MONTEIRO renan.monteiro@bsb.oglobo.com.br BRASÍLIA
Aeconomia brasileira gerou 180 mil postos de trabalho com carteira assinada em abril, de acordo com o Ministério do Trabalho. O dado consta no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.
Apesar de positivo, o resultado representa queda em relação a abril de 2022, quando foram criados 205,49 mil empregos formais. O recuo foi de 12,4% nessa comparação. E desaceleração na comparação com o total de empregos gerados em março (192,9 mil).
— Apesar de a expectativa do primeiro trimestre ser um pouco melhor do que se imaginava (frente ao crescimento econômico), estamos em um cenário de juros elevados e inflação persistente — diz Rodolpho Tobler, do Ibre/FGV.
Nos quatro primeiros meses do governo Lula, foram gerados 705,7 mil empregos formais. No mesmo período de 2022, o total foi de 825,49 mil novos vínculos formais.
Todos os setores geraram empregos em abril. O desempenho foi puxado pelos serviços, com 103,8 mil postos. Na sequência, aparecem comércio (27,5 mil), construção (26,9 mil), indústria (18,7 mil) e agropecuária (2,9 mil).
—O setor de serviços foi puxado pela administração pública. A contratação de jovens foi a que mais cresceu —diz Denis Medina, professor da Faculdade do Comércio de São Paulo.
Economia
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2023-06-01T07:00:00.0000000Z
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