QUE FORTES SÃO MAIS LEGAIS PARA VISITAR?

Colunista tira dúvida sobre programação

Minha carioquice não me deixa mentir: alguns dos fortes mais legais do Rio ficam em... Niterói! Claro que os de Copacabana e do Leme são lindíssimos e valem muito a visita! Mas os de Niterói são mais impressionantes, e com uma vista... O programa pode começar na Fortaleza de Santa Cruz da Barra, no final da Praia de Jurujuba, que começou a ser erguida em 1555 para defender a entrada da Baía de Guanabara de invasões e preserva suas grandes muralhas brancas, celas, masmorras, uma capela de 1612 e um acervo de 45 canhões dos séculos XVIII e XIX —tudo em uma área de mais de 7 mil m². Cenário de momentos históricos importantes, a fortificação tem inclusive visitações guiadas (ter a dom, das 9h às 16h, com saídas a cada hora; R$ 10). Perto dali, os Fortes de São Luiz e do Pico, menos conhecidos, também são abertos a público, mas apenas em dois horários, com guia (ter a dom, às

10h e 14h; R$ 10). O acesso é

através do Forte Barão do Rio Branco (Av. Marechal

Pessoa Leal 265). Eles ficam no alto de um morro, o Monte Bastione, então prepare-se para subir —e ter uma vista deslumbrante como recompensa. O caminho é cercado de Mata Atlântica nativa. Primeiro, chega-se ao Forte São Luiz, que começou a ser construído em 1567. No topo, a 227 metros de altitude, está o panorâmico Forte do Pico, datado de 1913. O complexo de fortes de Niterói inclui outras edificações, mas boa parte tem acesso restrito aos militares.

O Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, em Santa Teresa, não vai mais reabrir?

De Lucas Mendes

Eis mais um lugar lindo e cheio de história! O casarão rosa da Rua Monte Alegre 306 foi construído em 1907 e transformado em centro cultural em 1979, por sugestão de um grupo de moradores —incluindo o teatrólogo Paschoal Carlos Magno. O espaço já abrigou uma programação intensa, mas está fechado desde a pandemia. A Prefeitura está fazendo o orçamento para obras de restauração e acessibilidade. Ainda não há previsão de reabertura, mas a boa notícia é que os trabalhos devem começar em agosto. Uma curiosidade: apesar de o lugar homenagear uma das mecenas da Belle Époque carioca, Laurinda nunca morou lá, mas sim no local onde funciona o Parque das Ruínas —que é, inclusive, uma boa alternativa de passeio no bairro, a uns 15 minutos de caminhada dali.