Não pode, mas erra

Após ser eleito, Lula disse que não poderia errar. Porém, depois dos comentários desastrosos sobre a guerra na Ucrânia, desta obsessão por petróleo, do subsídio para carro impopular e das homenagens ao ditador venezuelano, o que nosso presidente está demostrando é que, longe de não poder errar, seu compromisso é com o erro. FLAVIUS FIGUEIREDO

BARRA DO PIRAÍ, RJ

Viramos casa da mãe joana?! É o que dá receber e dar moral a um ditadorzinho criminoso que está matando o país que governa. Os caras vêm pra cá e agridem repórteres, como se o Brasil fosse uma extensão da Venezuela. O governo tem um Everest social para escalar. Temos 63 milhões de pobres, entre esses temos 18 milhões de miseráveis; cem milhões de brasileiros não têm rede de esgoto; 35 milhões não têm água potável; a Amazônia e os povos originários cada vez mais ameaçados. Temos que focar, priorizar e agir para curarmos as nossas mazelas.

MURILO SANCHES RODRIGUES

RIO

Nosso presidente foi eleito por muitos que apenas queriam se livrar da extrema direita e nele viram uma porta de saída. Também, e principalmente, por aqueles irmanados pelos mesmos ideais. O Nordeste continua a tratá-lo como filho. Não vale dizer-se “uma metamorfose ambulante” quando homenageia Maduro, um tirano que fustiga o povo da Venezuela. Os versos de Raul Seixas não cabem aí, Lula. A posição descabida de Vossa Excelência machuca o coração da gente. Será que saímos da brasa pra cair no rescaldo? MARLENE DE LIMA

RIO

Após Lula e Maduro afirmarem que a Venezuela é um país democrático, só resta uma pergunta: será que os sete milhões de pessoas que emigraram para outros países da América do Sul não gostam de viver com plena liberdade de ação e pensamento? Puxa! SELMA BEILA CHVIDCHENKO

RIO

Nasci no milênio passado, ainda me lembro do convite do ex-presidente Jânio Quadros a Ernesto Che Guevara, o que me fez relacionar o evento ao convite do presidente Lula ao colega Maduro.

Em ambas as situações, muitos ficaram incomodados. MYRIAM DE A. MATTOS COUTINHO RIO