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VIAGENS E MAGIA EM NOVO LIVRO DA AUTORA DE ‘AMOR & GELATO’

EM ‘FEITIÇO PARA COISAS PERDIDAS’, AMERICANA JENNA EVANS WELCH TRATA DO DESEJO DE GANHAR O MUNDO

LOUISE QUEIROGA louise.queiroga@extra.inf.br

Aescritora americana Jenna Evans Welch conquistou posição cativa na lista de livros de ficção mais vendidos no Brasil, segundo o portal Publishnews, com “Amor & gelato”, lançado aqui em 2017. Agora, com o recente “Feitiço para coisas perdidas”, Jenna leva aos leitores uma reflexão sobre o desejo de desbravar o mundo e sobre o conceito de lar.

Na trama, a jovem Willow acredita que a única maneira de encontrar seu lar é viajando. Ao conhecer Sallem, conhecida como a “cidade das bruxas”, ela fica amiga do solitário Mason. A partir daí, num mundo cercado de magia, eles vão tentar descobrir sua história.

Como de costume em suas outras obras, a autora usa a culinária para enriquecer a trama. Mas tem seu motivo, diz ela.

—Estou sempre tentando recriar a experiência de viajar e explorar novos lugares através de meus livros, e acho que comida e culinária são uma das melhores maneiras de conhecer uma nova cultura. Também acho que é uma das melhores maneiras de conhecer um personagem. Há tantos laços entre a maneira como comemos e a maneira como vivemos, e descobri que é uma parte importante da exploração do personagem — diz a autora ao GLOBO.

A experiência de viajar da personagem também tem a ver com a própria Welch, que assume se identificar com a protagonista do novo livro.

—Depois que meu marido leu meu livro mais recente, ele apontou para o primeiro capítulo de Willow e disse: “Ela é você.” Willow não sou eu, mas certamente escrevi muito de mim na personagem dela. Durante muito tempo da minha vida, lutei para me sentir “em casa” e, quando adolescente, descobri que me sentia mais autêntica e à vontade ao viajar.

A leitura flui, mas escrever não é um processo tranquilo para a escritora, que diz se estressar muito com seus livros. Ela conta que, para lidar com a magia que cerca a trama, usou até tarô.

— Eu simplesmente adorei explorar o conceito de magia. Sempre acreditei que a vida de cada um de nós é tocada por um pouco de magia, com coisas como encontros casuais, sorte e coincidências. Por isso era, para mim, muito natural escrever sobre isso. E aprendi a ler tarô enquanto escrevia “Feitiço para coisas perdidas”, e isso se tornou uma parte importante do meu processo criativo —explica.

Segundo Caderno

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2023-03-21T07:00:00.0000000Z

2023-03-21T07:00:00.0000000Z

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