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NO RADAR DO MERCADO

1 Proposta de mudança na política de preços de combustíveis da estatal

O governo pretende mudar a política de paridade de preços da Petrobras, que repassa a flutuação do barril do petróleo e do dólar. Recentemente, Jean Paul Prates já disse que não haverá intervenção e que os valores serão vinculados ao mercado internacional “de alguma forma”. Ele é a favor de um fundo de equalização para atenuar o impacto de picos na cotação do óleo.

2 Investimentos em outras áreas além do pré-sal, especialmente renováveis

Durante anos a Petrobras concentrou esforços em reduzir seu endividamento e investir no pré-sal. O novo governo pretende ampliar o escopo de atuação para que ela invista também em energia renovável. O movimento já foi seguido por outras petroleiras, mas exigirá um aporte maior de recursos, o que pode significar dividendos menores aos acionistas.

3 Suspensão da venda de ativos e aposta em novas refinarias próprias

O governo determinou que a estatal suspendesse o programa de venda de ativos, um fator que havia contribuído para a redução do endividamento. Em outra frente, defende a construção de refinarias. Para isso, será necessário renegociar os termos de acordo com o Cade, órgão de defesa da concorrência, que prevê a venda de unidades para abrir espaço ao setor privado.

4 Uso da estatal com foco em políticas públicas, como no setor de fertilizantes

Integrantes do governo, como o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já declararam que a Petrobras deve voltar a investir em unidades de fertilizantes. A estatal havia saído do setor para concentrar sua atuação em negócios centrais. Depois da guerra da Ucrânia, que elevou o preço de fertilizantes, o setor passou a ser visto como estratégico.

Economia

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2023-01-27T08:00:00.0000000Z

2023-01-27T08:00:00.0000000Z

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