AS IDAS E VINDAS NA TRANSIÇÃO

GRUPOS TEMÁTICOS

A área da Defesa foi anunciada como uma das 31 que teriam um grupo temático durante o período de transição de governo, sob a coordenação de Aloizio Mercadante.

RELAÇÃO DELICADA

A relação delicada dos militares com governo eleito, sobretudo devido à proximidade da caserna com o presidente Jair Bolsonaro, dificultou a escolha de nomes que pudessem ter uma boa interlocução com a cúpula das Forças Armadas. O ex-ministro da Defesa de Bolsonaro Fernando Azevedo e Silva e o ex-comandante do Exército Edson Pujol foram procurados para ajudar na interlocução, mas declinaram do convite.

SOB PRESSÃO

Quase um mês após a vitória de Lula sobre Bolsonaro, a área da Defesa ainda não tinha grupo de transição formado. A demora alimentou especulações e, como opção, foram ventilados nomes de ex-titulares da pasta, como o de Jaques Wagner. O vice-presidente eleito e coordenador-geral da transição, Geraldo Alckmin, chegou a afirmar na terça-feira da semana passada que os membros do núcleo da Defesa seriam conhecidos em até dois dias.

COMANDO DIRETO

Diante da dificuldade, Lula desistiu de montar um núcleo de transição na Defesa e resolveu que o setor será,desdejá,comandadopor quem assumir a pasta.