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Prêmio Destaque ADEMI mostra a força do mercado imobiliário e lança novas categorias

Setor segue trajetória de crescimento e reforça sua importância para a economia do Rio

Omercado imobiliário do Rio de Janeiro volta a ser reconhecido como merece. Maior premiação do setor, o prêmio Destaque ADEMI, concedido pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-RJ), condecorou, ontem, os melhores projetos, empreendimentos e empresas do período de 2018 a 2022, em evento no Hotel Windsor Barra.

Foram mais de 50 inscrições, um número recorde na história do prêmio. Todos considerados concorrentes de alto nível pela comissão julgadora.

— Este é um prêmio especial, basta olhar a qualidade e a excelência dos vencedores. O mercado imobiliário é um dos setores mais importantes de qualquer país. Não há cidade capaz de se desenvolver sem um mercado imobiliário saudável e potente — afirmou Marcos Saceanu, presidente da ADEMI-RJ.

O grande homenageado da noite foi Rogério Jonas Zylbersztajn (in memoriam), ícone do mercado imobiliário carioca e importante benemérito de obras sociais.

Além das 17 categorias tradicionais — entre Sustentabilidade, Marketing, Retrofit, Inovação e Empreendimentos de Pequeno, Médio e Grande Portes —, a edição deste ano do prêmio Destaque ADEMI trouxe novid¬des. A premiação contemplou novas categorias, sustentadas por cinco pilares: universitário, arte urbana, varejo, investimento consciente e gestor social.

— Homenageamos, assim, iniciativas que ressaltam como o mercado imobiliário se integra e se funde ao dia a dia de toda a sociedade — assinalou Saceanu.

A entrega do prêmio Destaque ADEMI marcou, ainda, o momento de crescimento do mercado imobiliário e da construção civil. Segundo o presidente da ADEMI-RJ, o mercado está dando sinais de força para continuar crescendo e deve seguir a trajetória ascendente em 2023.

— O mercado imobiliário e a construção civil são setores de mão de obra intensiva, que garantem boa parte dos empregos com carteira assinada em todo o país. Este ano, a construção civil deve crescer 6%, de acordo com estimativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic). É um número muito acima do crescimento médio do país, que mostra o quanto nós puxamos a economia nacional — avaliou Saceanu, destacando também o volume de impostos gerados.

MAIS ESPAÇO E INFRAESTRUTURA

Os últimos anos foram marcados por muitas transformações no mercado imobiliário. No segmento de luxo, a demanda por imóveis arejados, espaçosos e próximos à natureza cresceu, assim como a busca por casas e um número maior de quartos nas residências.

— O mercado se revisita permanentemente, de modo a atender aos anseios do cliente. O trabalho híbrido elevou a importância dada à moradia e a procura por espaços que acomodem o social e o profissional. Essa é uma tendência que veio para ficar e que temos explorado em nossos mais recentes lançamentos — explicou Michel Gottlieb, diretor geral da RJZ-Cyrela, uma das contempladas como Empresa do Ano no prêmio Destaque ADEMI.

Outra tendência é o retrofit — termo usado para a restauração de imóveis com valor histórico ou arquitetônico, mantendo sua arquitetura e características originais. Algo que caiu de vez no gosto dos cariocas.

— Estamos criando a cultura de modernização de infraestruturas e edificações já existentes. Com o retrofit, temos o impulso que faltava para a ocupação e o aproveitamento de espaços ociosos na cidade — observou Leonardo Mesquita, vice-presidente da Cury, também premiada na categoria Empresa do Ano.

Um fenômeno crescente é a elevação na demanda por moradias localizadas em regiões com infraestrutura, transportes e serviços já instalados. Com isso, aumentam os investimentos na Zona Portuária, no Centro e na Zona Norte da cidade.

— O mercado voltou a olhar essas regiões, graças ao incentivo da prefei¬tura. É muito legal podermos desbravar a cidade e levar áreas tradicionais, que estavam esquecidas, para uma vitrine imobiliária — acrescentou Mesquita.

“Este ano, a construção civil deve crescer 6%, de acordo com estimativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic). É um número muito acima do crescimento médio do país, que mostra o quanto nós puxamos a economia nacional” MARCOS SACEANU, presidente da ADEMI.

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2022-11-30T08:00:00.0000000Z

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