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O ‘SEX AND THE CITY’ QUE VIROU SUCO

EM ‘AND JUST LIKE THAT’ TUDO É FALSO. O ESFORÇO DE ABRAÇAR A REPRESENTATIVIDADE SE DÁ DE FORMA ESQUEMÁTICA

“And just like that” chegou ao sétimo episódio. É o suficiente para poder dizer sem medo de ser injusta que a HBO fracassou no seu objetivo de acarinhar o público saudoso de “Sex and the city”. A nova trama sucateia a original e desrespeita as boas lembranças que ela deixou.

Nos anos 1990, as aventuras de Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon), Charlotte (Kristin Davis) e Samantha (Kim Cattrall) marcaram a História das séries. “Sex and the city” elevou as conversas sobre intimidade feminina na teledramaturgia a outro patamar. E os figurinos — sobretudo os de SJP — inspiravam. Eles eram a expressão concreta de como a TV pode funcionar como um “agente aspiracional”. O espectador se imaginava naqueles saltos, roupas e

fascinators. “And just like that” barateou todos esses símbolos.

Tudo é falso, sobretudo o esforço de abraçar a representatividade. Isso se dá de forma esquemática. Simplesmente incluíram novos personagens e nem sempre com tramas merecidamente desenvolvidas. Mas o mais constrangedor é Tony (Mario Cantone), um personagem que parece saído de um programa de humor de antigamente, em que os gays eram caricaturais. É ofensivo. As atrizes parecem infantilizadas. As cinquentonas modernas não são mocinhas com voz de neném e ambições juvenis.

É pena. “And just like that” não merece um minuto da sua atenção. Reveja “Sex and the city” e guarde essa boa lembrança.

‘Em foco”

No mês em que se comemora a Visibilidade Trans (no dia 29), Andrea Sadi recebe no “Em foco” a primeira travesti eleita no estado do Rio, a vereadora de Niterói Benny Briolly, do PSOL. Benny falou sobre preconceito, violência, política, fake news e as eleições de outubro. Vai ao ar hoje às 23h30, na GloboNews

A arte

Laura Cardoso em entrevista para a série “Em cena —A arte da interpretação”, do canal Curta!. Os quatro episódios contarão com depoimentos de grandes nomes das artes cênicas brasileiras, como Antonio Fagundes, Lima Duarte e Caco Ciocler. Estreia no próximo dia 25

Elvis vivinho

Diogo Bonfim encarna Elvis Presley no vídeo que marcará a estreia de uma série do canal de humor Parafernalha, depois de amanhã, no YouTube. A produção é protagonizada pelos vencedores do Festival de Teatro e Humor Ria Rio. Márcio Trigo e Claudio Torres Gonzaga dirigem

Irrespiráveis

Depois das rachadinhas, “Nos tempos do Imperador” terá outra sequência evocando o século XXI. Desta vez, ela será inspirada no caso George Floyd. O delegado Borges (Danilo Dal Farra) renderá Guebo (Maicon Rodrigues) e se ajoelhará sobre o pescoço do rapaz, que dirá que não está conseguindo respirar.

Audiência 1

O “BBB” 22 estreou anteontem com 28 pontos em São Paulo. Foi sua maior média desde a 18ª edição, que começou com 31. No Rio, o reality marcou 30, um ponto a menos do que no ano passado. O crescimento na faixa das 22h15m às 23h43m foi de nove pontos (47%) em São Paulo e de oito pontos (36%) no Rio.

Audiência 2

“Faustão na Band” obteve oito pontos em São Paulo. O índice deixou a emissora na vice-liderança da faixa das 20h30m às 22h40m, atrás da Globo.

Oi, mundo

Fabio Porchat vai fazer uma turnê por Portugal com “O novo stand up de Fabio Porchat”. Em fevereiro, ele passará pelas cidades de Lisboa, Porto, Braga, Coimbra e Aveiro. Na volta, a partir de 16 de março, começará a gravar a nova temporada do “Que história é essa, Porchat?”, no GNT.

Segue a vida

Passado o imbróglio envolvendo “Verdades secretas”, Camila Queiroz começou a rodar ontem, em São Paulo, o filme “Procura-se um marido”. Klebber Toledo, casado com a atriz, também está no elenco. É produção da WarnerMedia adaptada de um livro de Carina Rissi.

Segundo Caderno

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2022-01-19T08:00:00.0000000Z

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