Plebiscito

Miguel Caballero resume bem as ações que, no (des)governo Bolsonaro, resultaram em sua acachapante rejeição: o negacionismo científico com repercussão na crise sanitária e perdas evitáveis de vidas humanas, inflação e desemprego em alta, ataques antidemocráticos, dentre outras crises que o coroam como “favorito à derrota” na próxima eleição presidencial (“Errado por linhas tortas”, 18 de janeiro). E conclui que “a campanha pode ter contornos plebiscitários sobre sua gestão” e, assim sendo, “Lula é quem melhor encarna o antibolsonarismo”. Acrescentaria também que Lula encarnaria um modo de ser mais humano, solidário com o sofrimento alheio, civilizado mesmo, o que parece ser reconhecido pelos brasileiros através das pesquisas eleitorais. E reconhecido também por nações estrangeiras, algumas cujos líderes o receberam recentemente, extraoficialmente.

JOSE HADAD NETO

RIO