Infoglobo

OUTRAS INVESTIGAÇÕES CONTRA O PRESIDENTE

Desinformação sobre vacina

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou em dezembro do ano passado a abertura de um inquérito para apurar declarações de Jair Bolsonaro em “live” realizada em 21 de outubro, na qual o presidente apontou uma ligação entre a vacinação contra a Covid-19 e o desenvolvimento da Aids, o que não é verdade.

Interferência na PF

O primeiro inquérito aberto contra Bolsonaro foi autorizado pelo então ministro Celso de Mello em abril de 2020. Foi motivado pelas denúncias feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que estava de saída do governo. Segundo o ex-juiz, Bolsonaro tentou interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal (PF) e em inquéritos relacionados a familiares. Em depoimento em novembro

Prevaricação no caso Covaxin

Inquérito aberto em julho do ano passado apura suposta prevaricação de Bolsonaro quanto a supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. A acusação foi feita pelo deputado Luís Miranda (DEMDF) e o irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda. Eles afirmaram à CPI da Covid que avisaram Bolsonaro em 20 de março sobre suspeitas de irregularidades na compra do imunizante.

Ataques aos ministros do STF

Em agosto do ano passado, Alexandre de Moraes determinou a inclusão de Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news, em função dos ataques aos ministros do Supremo e disseminação de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas feitos em uma live realizada em junho. A decisão de Moraes foi em resposta a pedido feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e apontou que Bolsonaro tem agido para “tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir” as eleições deste ano, utilizando uma estrutura digital de organização criminosa já investigada pelo Supremo Tribunal Federal.

Notícias falsas sobre as urnas

No TSE, Bolsonaro virou alvo de um inquérito administrativo aberto para apurar possível abuso de poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda antecipada, em relação aos ataques feitos contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições deste ano. O caso é conduzido pelo corregedorgeral do tribunal, ministro Mauro Campbell Marques.

Política

pt-br

2022-01-19T08:00:00.0000000Z

2022-01-19T08:00:00.0000000Z

https://infoglobo.pressreader.com/article/281715502987211

Infoglobo Conumicacao e Participacoes S.A.