Como o vírus gosta

Cheguei de Lisboa no domingo 5 de dezembro e, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, ninguém me exigiu teste de Covid que fiz em Portugal e nem o formulário Anvisa que preenchi via internet. Apenas apresentei passaporte no guichê da imigração destinado às prioridades (no meu caso, por conta da idade) e em menos de um minuto fui liberado. Vim de uma cidade (Lisboa) que apresenta casos da nova variante. E se eu estivesse contaminado ou sem teste? Não basta apresentar o teste para a companhia aérea no momento do embarque, em outro país. Houve gravíssima negligência oficial na vigilância epidemiológica no desembarque no Brasil, o que revela o descontrole sanitário. Absurdo total!

LUIZ RENATO R. QUINTANILHA

RIO

Agora está claro. O presidente vive na Idade Média, onde a Terra era plana, a Inquisição pontificava, a ciência era bruxaria. Suas declarações de hoje ultrapassam a burrice e sua proverbial ignorância. Conta, tal como os reis daquela época, com bobos da corte, sempre prontos a endossarem seus desvarios. Ouvir de um ministro da Saúde, num país com mais de 600 mil mortos, numa concordância bovina, que o controle de entrada e saída do país é dispensável é caso de cadeia. Ouvir de um tenente que por acaso se tornou presidente tais bobagens já se tornou normal pela repetição ad nauseam de suas asneiras. Tê-las confirmadas mostra o quilate do staff do governo. ANTONIO JOSÉ P. DE CARVALHO

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