7,7 milhões trabalham menos do que poderiam
> A reação no mercado de trabalho veio pela informalidade e pela subocupação, que atingiu 7,7 milhões de trabalhadores. Eles poderiam trabalhar mais horas, mas não conseguem emprego com jornada maior. Houve um aumento de 4,7% em agosto, com mais 343 mil pessoas nessa condição.
> Mas o desalento, quando o trabalhador desiste de procurar emprego por ter ficado muito tempo sem conseguir, diminuiu no trimestre. Caiu de 5,8 milhões em maio para 5,3 milhões em agosto.
> O que reflete a entrada de mais trabalhadores no mercado de trabalho, depois do longo período de pandemia, quando as restrições da atividade econômica impediram tanto o trabalho informal como a procura por emprego.
> O trabalho doméstico também reagiu. Fortemente abatido na pandemia, chegando a cair quase 20%, empregou quase um milhão a mais em um ano e 497 mil em relação ao trimestre encerrado em maio.
> Como com o restante da geração de vagas no país, o salário ficou menor. A queda descontada a inflação foi de 7,5% frente ao ano passado. Hoje, em média, uma empregada doméstica ganha R$929, menos que o salário mínimo.
Economia
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2021-10-28T07:00:00.0000000Z
2021-10-28T07:00:00.0000000Z
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